Se você está em crise ou precisa falar com alguém agora, ligue 188 (CVV) — apoio 24 horas. No Brasil, o suicídio continua sendo um desafio de saúde pública que atinge jovens e adultos: até 12 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos.
O Setembro Amarelo é a principal campanha de conscientização e prevenção ao suicídio no país. Ela incentiva a valorização da vida, a busca por ajuda e o diálogo sobre saúde mental..
Principais Conclusões
- A campanha Setembro Amarelo é essencial para a prevenção ao suicídio e para promover a saúde mental.
- Conscientização e informação reduzem o estigma e podem salvar vidas.
- Profissionais de saúde mental, organizações e comunidades têm papel central na rede de apoio.
- A iniciativa mobiliza ações em todo o Brasil durante o mês de setembro.
- Buscar ajuda profissional é um passo decisivo para quem enfrenta pensamentos suicidas.
O Que é o Setembro Amarelo e Sua Importância
Setembro Amarelo 2025 é a campanha nacional que reúne instituições, profissionais e comunidade para falar sobre prevenção ao suicídio e fortalecer a saúde mental da população. É um mês dedicado à conscientização, educação e mobilização para reduzir casos e promover o acesso a apoio.
Definição e Propósito da Campanha
O Setembro Amarelo é um movimento de conscientização que visa desmistificar o assunto e incentivar a busca por ajuda. A iniciativa promove diálogo aberto sobre prevenção suicídio, capacitação de equipes e a criação de redes de apoio em escolas, unidades de saúde e comunidades. Profissionais como a psicóloga Ana Caroline Belekewice colaboram oferecendo conhecimento técnico e apoio clínico.
Dados Estatísticos Sobre Suicídio no Brasil
Os números do suicídio no Brasil exigem atenção contínua. Segundo dados oficiais (Ministério da Saúde/observatórios nacionais), cerca de 12 mil pessoas morrem por suicídio anualmente — atualizar com a estatística mais recente ao publicar. Esses dados reforçam a importância de políticas públicas e ações locais durante o mês de setembro.
Grupos de Maior Risco
Alguns grupos apresentam maior risco, entre eles jovens, idosos, pessoas com transtornos mentais e quem sofre isolamento social. A atenção aos sinais e o encaminhamento para atendimento especializado são medidas essenciais para reduzir o risco.
Entender o papel do Setembro Amarelo ajuda a transformar informação em ações concretas: campanhas em escolas, capacitação de profissionais de saúde e materiais informativos distribuídos em postos de saúde são exemplos práticos de como a campanha atua no cotidiano.
A História do Setembro Amarelo
O Setembro Amarelo nasceu como uma iniciativa de conscientização sobre prevenção ao suicídio e, ao longo dos anos, tornou-se um movimento que envolve governos, organizações não governamentais, escolas e profissionais de saúde em diversos países.
Origem da Campanha
A origem popularmente relatada remonta a iniciativas internacionais de sensibilização e à história que envolve Mike Emme — relatos que associam a cor amarela a lembranças pessoais. Ao recontar essas referências, procure fontes confiáveis; ao publicar, atualize com links de suporte (por exemplo, artigos ou relatórios que documentem a origem).
Por Que a Cor Amarela Foi Escolhida
A cor amarela simboliza esperança, luz e otimismo — valores que a campanha busca transmitir para estimular o diálogo sobre saúde mental e a valorização da vida. O tom visual funciona como um lembrete positivo para falar sobre o assunto e reduzir o estigma.
Evolução da Campanha ao Longo dos Anos
Ao longo dos anos, o Setembro Amarelo cresceu de ações locais para campanhas nacionais e internacionais, com parcerias entre secretarias de saúde, instituições educacionais e organizações da sociedade civil. No Brasil, a adesão aumentou gradualmente, com eventos anuais em escolas, postos de saúde e empresas — momentos importantes para ampliar a conscientização e promover políticas públicas de saúde.
Objetivos do Setembro Amarelo em 2025
Setembro Amarelo 2025 tem metas claras: ampliar a conscientização sobre saúde mental, identificar e responder a sinais de risco e fortalecer redes de apoio locais. O foco é transformar informação em AÇÕES práticas ao longo do mês.
Metas da Campanha para Este Ano
As metas para 2025 foram pensadas para gerar impacto mensurável e sustentado:
Meta Descrição Impacto Esperado | ||
Conscientização | Ampliar alcance de mensagens educativas em escolas, redes sociais e serviços de saúde (meta: aumentar alcance em X% — atualizar com dado oficial). | Redução do estigma e maior procura por apoio profissional. |
Rede de Apoio | Fortalecer a rede de encaminhamento entre serviços públicos, ONGs e profissionais para atendimentos rápidos e coordenados. | Mais pessoas recebendo apoio adequado no momento de crise. |
Eventos Comunitários | Promover atividades locais (palestras, rodas de conversa, feiras de saúde) para engajar a população e capacitar multiplicadores. | Comunidades mais engajadas na prevenção ao suicídio e maior oferta de atividades de apoio. |
Novidades e Atualizações para 2025
Em 2025, a campanha traz inovação em divulgação e suporte: kits digitais para escolas e empresas, treinamentos online para profissionais de primeira linha e recursos interativos para quem busca orientação imediata. Atualize os percentuais e metas com os dados oficiais do lançamento.
Parcerias e Apoiadores
O alcance da campanha depende de parcerias estratégicas. Entre os apoiadores estão ministérios e secretarias de saúde, universidades, organizações não governamentais e redes locais. Essas parcerias permitem ampliar materiais e ações em todo o país.
Parcerias Notáveis: Ministério da Saúde, Secretarias de Saúde Estaduais, organizações de saúde mental e instituições educativas consulte comunicados oficiais para a lista atualizada de apoiadores e materiais disponíveis.
Sinais de Alerta: Como Identificar Pessoas em Risco
Aviso: este trecho trata de sinais de risco de suicídio. Se você ou alguém está em crise, ligue 188 (CVV) ou 192 (SAMU). Reconhecer os sinais de alerta pode salvar vidas — atente-se a mudanças que indiquem aumento do risco.
Comportamentos que Podem Indicar Risco de Suicídio
Fique atento a mudanças claras no comportamento. Entre os sinais mais frequentes estão:
- Mudanças repentinas de humor (euforia seguida de apatia).
- Isolamento social: afastamento de amigos, família e atividades habituais.
- Abandono de projetos e hobbies que antes eram prazerosos.
- Desfazer-se de pertences importantes ou fazer preparativos incomuns para o futuro.
Mudanças Emocionais e Psicológicas a Observar
Alterações emocionais podem indicar que uma pessoa está enfrentando grande sofrimento psicológico. Observe:
- Expressões frequentes de desesperança ou inutilidade.
- Aumento da irritabilidade, ansiedade ou apatia persistente.
- Declarações sobre querer “sumir” ou não ter mais motivos para viver.
Sinais Verbais
Frases diretas ou indiretas merecem atenção imediata. Exemplos que devem ser levados a sério:
- “Eu não quero mais viver.”
- “Seria melhor se eu não estivesse aqui.”
- “Tudo vai acabar logo.”
Sinais Comportamentais
Comportamentos que podem apontar risco incluem:
- Mudanças nos padrões de sono (insônia ou dormir excessivo) e de alimentação.
- Aumento do consumo de álcool ou uso de outras substâncias.
- Negligência com higiene pessoal ou compromissos cotidianos.
Sinais nas Redes Sociais
Postagens, mensagens ou mudanças no padrão de interação online também podem ser indicativos:
- Publicações que expressam tristeza profunda, desesperança ou despedidas.
- Redução súbita das interações ou mensagens preocupantes para amigos.
Em qualquer caso, a atenção e a ação precoce são fundamentais para a prevenção do suicídio. Se você notar esses sinais em pessoas próximas, anote exemplos (o que foi dito, quando e com que frequência) e procure ajuda imediatamente.
O que fazer se identificar sinais:
- Aproxime-se com calma e mostre preocupação sem julgar.
- Faça perguntas diretas e abertas sobre como a pessoa está se sentindo.
- Se houver risco iminente, não deixe a pessoa sozinha e acione serviços de emergência (188 — CVV; 192 — SAMU).
- Encaminhe para apoio profissional e ofereça ajuda prática para marcar consultas ou contatar familiares.
Como Abordar Alguém com Pensamentos Suicidas
Falar com uma pessoa que tem pensamentos suicidas exige calma, presença e informação. Uma abordagem correta pode oferecer alívio imediato e encaminhar para a ajuda necessária — se houver risco iminente, ligue 188 (CVV) ou 192 (SAMU).
Técnicas de Comunicação Efetivas
Ao conversar com alguém em risco de suicídio, use uma postura acolhedora: voz calma, atenção plena e perguntas diretas quando necessário. O objetivo é criar um espaço seguro para que a pessoa fale sobre seus pensamentos sem medo de julgamento.
- Ouça com atenção e sem interromper; deixe a pessoa expressar o que sente.
- Mostre empatia: valide os sentimentos com frases como “Entendo que isso esteja sendo muito difícil”.
- Mantenha a calma e evite respostas impulsivas ou dramáticas.
O Que Dizer e O Que Evitar
As palavras importam. Escolha frases que ofereçam apoio e segurança; evite minimizar a dor ou dar conselhos simplistas.
Frases que Ajudam
- “Estou aqui e quero ajudar você.”
- “Obrigado por me contar — eu me importo com você.”
- “Posso ficar com você agora até conseguirmos ajuda?”
Frases que Prejudicam
- “Você está sendo dramático.”
- “Tem gente com problemas piores.”
- “Apenas se acalme.”
Como Oferecer Apoio Sem Julgamentos
Oferecer apoio sem julgar é criar confiança: fale com honestidade, confirme disponibilidade e oriente para ajuda profissional quando necessário. Se a pessoa aceitar, auxilie na busca por atendimento e confirme contatos de apoio.
Ouvir sem interromper | Demonstra que você valoriza o que a pessoa está dizendo e ajuda a reduzir a ansiedade imediata. |
Evitar julgamentos | Use linguagem neutra e acolhedora para não aumentar o isolamento. |
Oferecer ajuda prática | Ajude a marcar consulta, ligar para uma linha de apoio (188) ou acompanhar até um serviço de saúde. |
Passos para Oferecer Apoio Imediato
Oferecer suporte imediato pode fazer a diferença entre a vida e a morte. Se você identificar risco iminente, não hesite: ligue 188 (CVV) ou 192 (SAMU) e permaneça com a pessoa até a chegada de ajuda.
Ações Práticas para Ajudar
Passos rápidos e diretos que você pode seguir agora:
- Chegue perto com calma e diga que está preocupado de forma explícita.
- Ouça sem julgar e valide os sentimentos da pessoa (“Entendo que isso é muito difícil”).
- Faça perguntas diretas sobre pensamentos e planos (ex.: “Você tem pensado em se machucar?”).
- Remova objetos que possam oferecer risco, se for seguro fazê-lo, e evite deixar a pessoa sozinha.
- Ofereça ajuda prática: acompanhe até um serviço de saúde, ajude a ligar para uma linha de apoio ou contate um familiar de confiança, com o consentimento da pessoa quando possível.
Recursos de Emergência Disponíveis
Em situações de crise, acione imediatamente os serviços apropriados. Algumas opções que devem estar à mão:
- Linhas de apoio: CVV (188) — apoio emocional 24 horas (atenção: confirmar horários e disponibilidade locais).
- Serviços de emergência: SAMU (192) para atendimento médico urgente.
- Plataformas online: aplicativos e serviços de teleatendimento que oferecem suporte e encaminhamento. Verifique a confiabilidade antes de indicar.
Mini‑modelo de Plano de Segurança
Criar um plano simples com a pessoa pode reduzir o risco em momentos críticos. Sugestão de campos:
- Gatilhos: situações ou pensamentos que aumentam o desconforto.
- Sinais de alerta: comportamentos ou frases que indicam piora.
- Estratégias de coping imediatas: respiração, contato com amigo, atividades que acalmam.
- Contatos de emergência e apoio: nomes e telefones (ex.: CVV 188, SAMU 192, amigo, familiar, terapeuta).
- Lugares seguros: locais e pessoas com quem a pessoa se sente mais tranquila.
Ter esse plano escrito e acessível facilita a ação rápida quando necessário. Além disso, incentive a busca por acompanhamento profissional contínuo — terapia e acompanhamento médico aumentam a proteção a longo prazo.
Se você puder, compartilhe este artigo para ampliar a rede de informação e ajudar outras pessoas a saber como oferecer apoio. E lembre-se: em crises, ligue 188 (CVV).
Recursos Nacionais de Prevenção ao Suicídio
No Brasil existem diversos serviços e recursos para dar ajuda imediata e acompanhamento contínuo a quem enfrenta pensamentos suicidas. Esses canais são fundamentais para ampliar o acesso ao cuidado e fortalecer a rede de saúde pública no país.
Linhas de Apoio e Centros de Atendimento
O principal serviço de acolhimento emocional é o CVV (Centro de Valorização da Vida), que oferece atendimento voluntário e confidencial 24 horas por dia. Procure sempre confirmar números e canais oficiais antes de compartilhar.
Aplicativos e Plataformas Online
Há plataformas e aplicativos que complementam o apoio presencial, oferecendo ferramentas de autocuidado, registros de humor e encaminhamentos. Verifique a procedência e privacidade antes de indicar qualquer app ao outro — alguns serviços regionais também disponibilizam atendimentos por chat ou vídeo.
Serviços Gratuitos Disponíveis
Muitos recursos são gratuitos, especialmente os oferecidos por organizações sem fins lucrativos e pelo sistema público. Esses serviços ampliam o suporte à população e são parte das estratégias de prevenção ao suicídio em nível local e nacional.
RecursoDescriçãoComo acessar | ||
CVV | Apoio emocional e orientação, atendimento voluntário e confidencial. | Telefone 188 (ligação gratuita) — também chat e e-mail no site oficial. |
App Conexão Vida | Ferramentas de autocuidado, suporte e encaminhamentos (exemplo de app). | Disponível para download em lojas de aplicativo — verificar autenticidade e avaliações. |
Linha de Ajuda para Suicídio | Serviço regional de acolhimento em algumas localidades, com atendimento 24 horas. | Consultar secretarias de saúde estaduais para números locais e disponibilidade. |
Observação: confirme sempre os canais oficiais (site do Ministério da Saúde, CVV) e a disponibilidade local. O CVV garante anonimato e confidencialidade no atendimento — informações importantes para quem busca apoio. Para orientações globais e diretrizes de prevenção, consulte também a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Como Participar Ativamente do Setembro Amarelo
Participar do Setembro Amarelo é uma forma concreta de promover a saúde mental e a prevenção ao suicídio na sua comunidade. Pequenas ações individuais se multiplicam e fortalecem a rede de proteção da população.
Ações Individuais
Atitudes simples e frequentes ajudam muito — comece contribuindo no seu círculo próximo:
- Verifique regularmente o bem‑estar de amigos, familiares e colegas.
- Ofereça apoio emocional: escute sem julgar e mostre disponibilidade para ajudar.
- Compartilhe informação confiável sobre sinais de risco e caminhos de ajuda.
- Divulgue histórias de superação com sensibilidade, focando em recursos e esperança.
Iniciativas Comunitárias
Projetos locais multiplicam o alcance da campanha. Exemplos práticos:
- Eventos locais: organize caminhadas, palestras, rodas de conversa e feiras de saúde com especialistas.
- Parcerias: articule escolas, empresas, centros comunitários e ONGs para oferecer oficinas e materiais educativos.
- Capacitação: promova treinamentos para professores, agentes de saúde e voluntários sobre como identificar sinais e encaminhar pessoas em risco.
Participação nas Redes Sociais
As redes sociais ampliam a mensagem quando usadas com responsabilidade:
- Use hashtags oficiais como #SetembroAmarelo e #PrevençãoAoSuicídio para aumentar o alcance.
- Compartilhe materiais informativos, links para serviços de ajuda e convites para eventos locais.
- Evite publicações sensacionalistas; prefira conteúdo que informe, acolha e direcione para apoio profissional.
Materiais e Kits de Campanha
Procure ou ofereça kits com cartazes, posts prontos para redes sociais e guias de intervenção — muitas secretarias de saúde e ONGs disponibilizam materiais gratuitos. Baixe e compartilhe esses materiais para facilitar o trabalho de conscientização em sua escola, empresa ou comunidade.
Ideias Criativas para Promover o Setembro Amarelo
Pequenas ações bem planejadas fazem diferença na prevenção ao suicídio. Abaixo, sugestões práticas e de baixo custo para trabalhar o tema em escolas, empresas e espaços culturais, com foco em atividades que promovam diálogo, acolhimento e informação.
Eventos e Atividades para Escolas
As escolas são ambientes-chave para identificar risco e promover saúde mental. Sugestões passo a passo:
- Palestras com profissionais de saúde mental (convide psicólogos locais e, quando possível, a psicóloga Ana Caroline Belekewice para falar sobre sinais e encaminhamentos).
- Atividades artísticas: oficinas de desenho, escrita terapêutica e murais onde alunos expressem emoções de forma segura.
- Oficinas práticas de habilidades socioemocionais (regulação emocional, resolução de conflitos) e simulados de encaminhamento para treinarem respostas seguras.
Ações para Empresas e Organizações
Empresas podem integrar ações à rotina de trabalho com baixo custo e alto impacto:
- Oficinas de redução do estresse e pausas guiadas (respiração, alongamento).
- Campanhas internas com materiais informativos e horário dedicado a conversas com profissionais de saúde mental.
- Parcerias com ONGs e clínicas locais para oferecer triagem e encaminhamento a colaboradores.
Projetos Artísticos e Culturais
Arte e cultura conectam pessoas e abrem espaço para o diálogo:
- Exposições de arte que abordem emoções e recuperação.
- Peças teatrais, saraus ou rodas de conversa com artistas que tratem saúde mental de forma sensível.
- Concursos de poesia, fotografia ou curta-metragem focados na valorização da vida.
Exemplos de Sucesso e Como Reproduzi‑los
Iniciativas anteriores mostraram que formatos simples funcionam: exposições itinerantes em centros comunitários, prévias escolares com oficinas e apresentações abertas à comunidade. Para replicar, crie um roteiro com objetivos, público‑alvo, materiais necessários e contatos de profissionais para palestras.
Recomendações para Prevenção do Suicídio
Para Ana Caroline, educar a população e capacitar redes de apoio é essencial. Ela recomenda ações práticas para familiares e amigos, como manter diálogo aberto, identificar sinais e facilitar o acesso a ajuda profissional.
Sinais de AlertaAções Recomendadas | |
Mudanças de humor repentinas | Oferecer apoio emocional, perguntar como a pessoa está se sentindo e ouvir com atenção. |
Isolamento social | Incentivar pequenos contatos regulares, convidar para atividades seguras e facilitar conexão com amigos e serviços. |
Declarações sobre suicídio | Levar a sério, não minimizar, buscar ajuda profissional e contatar linhas de apoio (por ex., 188 — CVV). |
Abordagens Terapêuticas Eficazes
Ana Caroline destaca que a TCC é eficaz para trabalhar pensamentos negativos e desenvolver estratégias práticas de enfrentamento. Ela também recomenda abordagens integradas quando necessário, sempre individualizando o plano terapêutico e incluindo um plano de segurança colaborativo com o paciente.
Quando Buscar Ajuda Profissional
Deve‑se buscar apoio profissional ao primeiro sinal de ideação ou quando mudanças comportamentais e emocionais afetarem o dia a dia. “Não espere a crise aumentar”.
Se você deseja marcar uma consulta ou pedir indicação de serviço, procure referências em conselhos regionais (CRP), unidades de saúde locais ou organizações confiáveis. Lembre‑se dos limites do aconselhamento online e da importância da confidencialidade no atendimento profissional.
A Importância do Acompanhamento Psicológico na Prevenção
O acompanhamento psicológico é uma peça-chave na prevenção ao suicídio: profissionais de saúde mental oferecem suporte contínuo, ajudam a identificar gatilhos e fortalecem estratégias para enfrentar crises. A terapia complementa ações comunitárias e políticas de saúde pública, ampliando a proteção para a população.
Benefícios da Terapia Regular
A terapia regular cria um espaço seguro para falar sobre sentimentos difíceis, facilita a identificação de pensamentos de risco e promove o desenvolvimento de recursos pessoais. Benefícios comuns:
- Redução de sintomas depressivos e ansiosos;
- Melhora na regulação emocional e na resiliência;
- Construção de estratégias práticas para lidar com pensamentos suicidas;
- Encaminhamento e articulação com serviços de saúde quando necessário.
Tipos de Terapias Recomendadas
Diversas abordagens terapêuticas têm respaldo científico e são usadas conforme a necessidade do paciente. Entre as mais indicadas estão:
Tipo de TerapiaDescriçãoBenefícios | ||
Terapia Cognitivo‑Comportamental (TCC) | Foca em identificar e modificar padrões de pensamento e comportamento que mantêm o sofrimento. | Ajuda a reduzir pensamentos negativos e ensinar estratégias de enfrentamento. |
Terapia Psicodinâmica | Explora emoções, relações e experiências passadas que influenciam o presente. | Promove autocompreensão e processamento de conflitos emocionais. |
Como Encontrar um Profissional Adequado
Para localizar um psicólogo ou psiquiatra qualificado, consulte o Conselho Regional de Psicologia (CRP), indicações médicas, referências de amigos ou o serviço de saúde local. Verifique sempre as credenciais e a especialização do profissional.
Opções de Atendimento Acessível
Existem alternativas de baixo custo ou gratuitas para ampliar o acesso ao atendimento:
- Serviço público: CAPS, SUS e unidades de atenção básica com encaminhamento para saúde mental;
- Clínicas‑escola e universidades que oferecem atendimento a custo reduzido;
- ONGs e programas locais que oferecem suporte psicológico e grupos de apoio.
Se estiver em dúvida sobre quando buscar ajuda, procure um profissional ao perceber mudanças persistentes no humor, isolamento crescente, uso aumentado de substâncias ou pensamentos recorrentes sobre morte. Buscar apoio precoce é uma medida eficaz na prevenção do problema de saúde pública que o suicídio representa.
Conclusão
O Setembro Amarelo reafirma a importância de falar sobre suicídio e de construir redes de apoio que protejam vidas. A campanha mobiliza profissionais, comunidades e políticas públicas para fortalecer a saúde mental e a prevenção ao suicídio em todo o país.
Cada pessoa pode contribuir: informando‑se, observando sinais de risco e oferecendo ajuda a quem precisa. A ação coletiva transforma informação em cuidado e salva vidas.
Se você ou alguém próximo está em crise, ligue 188 (CVV). Compartilhe este artigo e ajude a espalhar a esperança — e para informações oficiais consulte o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde.
FAQ
O que é o Setembro Amarelo?
Setembro Amarelo é a campanha anual de conscientização sobre prevenção ao suicídio, com ações informativas e de mobilização em todo o país para promover a saúde mental.
Quais são os objetivos do Setembro Amarelo?
Os objetivos são reduzir o estigma, divulgar sinais de risco, fortalecer redes de apoio e facilitar o acesso a serviços de saúde mental e informação confiável.
Quais são os sinais de alerta que devo observar?
Fique atento a mudanças de comportamento, isolamento, alterações no sono ou apetite, aumento do uso de substâncias e falas sobre desesperança ou desejo de morrer — leve tudo isso a sério.
O que faço se alguém me diz que está pensando em se matar agora?
Mantenha a calma, pergunte diretamente sobre planos, não deixe a pessoa sozinha e acione ajuda imediata: ligue 188 (CVV) ou 192 (SAMU). Se possível, procure também ajuda profissional local.
Como posso oferecer apoio sem piorar a situação?
Ouça sem julgar, valide sentimentos, ofereça companhia e ajude a conectar a pessoa a serviços de apoio. Evite minimizar a dor ou dizer que “vai passar” sem ouvir primeiro.
Quais recursos e serviços posso indicar no Brasil?
Indique linhas de apoio como o CVV (188), serviços de emergência (192) e busque informações no Ministério da Saúde. Existem também apps e serviços regionais — sempre verifique a procedência antes de compartilhar.
Como participar do Setembro Amarelo na minha comunidade?
Organize ou participe de palestras, rodas de conversa, ações em escolas e empresas, compartilhe materiais oficiais e use hashtags como #SetembroAmarelo e #PrevençãoAoSuicídio para ampliar o alcance.